Quatro pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais na região de Manhuaçú, na Zona da Mata mineira. Intitulada de “Operação Ultimum Judicium” (Dia do juízo final), deflagrada pela equipe da Delegacia em Mahumirim.
O trabalho resultou, além das prisões, no cumprimento de mandados de busca e apreensão em residência da, sob suspeita de receptação de veículos e fraude documental para regularização de veículos, além de formação de quadrilha e indícios de crime eleitoral, que foram encaminhados para a Justiça Eleitoral. Além disso, foi constatada a prática dos crimes de falsidade ideológica, estelionato, venda de armas e lavagem de dinheiro.
Durante a operação, foram presos dois agentes públicos: um vereador do município de Santana do Manhuaçu e o funcionário da Prefeitura do município. Outros dois suspeitos presos são da cidade de Durandé.
Foram expedidos um total de 6 mandados de prisão, no entanto, dois investigados encontram-se foragidos, segundo o delegado responsável pelo caso, Glaydson de Souza Ferreira, um está no estado de São Paulo e o outro no estado de Mato Grosso. A PCMG já encontra-se em articulação com as polícias civis destes estados para cumprirem os mandados restantes.
Além das prisões, a Polícia Civil realizou a apreensão de quatro veículos suspeitos de estarem sendo usados na prática dos crimes. Através de exame pericial, verificou-se que os veículos encontram-se adulterados. Um dos automóveis apreendidos pertence a um investigado que está sob suspeita de usar o nome de terceiros para fazer lavagem de dinheiro.
De acordo com o Delegado Glaydson de Souza Ferreira, as investigações começaram em novembro do ano passado. A partir de então, o serviço de inteligência da PCMG passou a acompanhar os suspeitos. Na manhã dessa terça-feira, foram expedidos seis mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão, além do sequestro de um veículo usado por associação criminosa que atuava na região. “A investigação está em fase final. Estamos concluindo as últimas diligências. É preciso frisar que a PCMG está sempre vigilante nessas questões envolvendo veículo, em função de haver sempre um terceiro de boa-fé que acaba sendo prejudicado”, afirma.
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