Homem que viveu em Muriaé é preso, acusado de estupros

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     Após uma operação denominada “Sodoma”, realizada pelo Polícia Civil, em Belo Horizonte, foi divulgada na tarde de sexta-feira (11), a prisão de um homem, que morou me Muriaé,  e é suspeito de estuprar e cometer crimes contra a dignidade sexual, com mais de 100 mulheres, em 13 estados diferentes.
    Ele exigia que vítimas assinassem contrato de escravidão e gravassem vídeos dizendo estar de acordo com o documento, segundo apurou polícia. A prisão de Roney Schelb, de 32 anos, foi na cidade de Juatuba, na Grande BH.

     A polícia chegou até Schelb quando monitorava redes sociais para verificar favorecimento à prostituição. Uma das vítimas procurou os policiais, que chegou a outras mulheres que foram estupradas presencialmente ou virtualmente.
    A investigação descobriu que o suspeito atraía as vítimas para Minas ou ia até os estados onde elas moravam e as estuprava.
      O acusado passou um tempo em Muriaé, onde trabalhou como representante comercial e viajava pelas cidades da região, onde possivelmente pode ter feitos outras vítimas. Além disso participou de grupos de oração pela cidade. A apuração da Polícia Civil, indica que o homem chegou a estuprar e extorquir mais de 170 mulheres em locais diferentes do estado, com crimes praticados desde 2015. As investigações continuam e a Polícia Civil pede que as vítimas que o reconheceram façam contato para que possam esclarecer mais crimes.
    O delegado que preside o caso, Magno Machado Nogueira, afirmou que Schelb era sádico e obrigava as mulheres a terem relações sexuais com animais e com homens aleatórios nas ruas e ainda filmar os atos. As investigações da operação “Sodoma” apontam que Roney criava perfis falsos em redes sociais, dizendo ser um ‘sugar daddy’ e prometia pagar quantias entre R$ 4 mil a R$ 10 mil por fotos íntimas. Entre os perfis, ele se passava por aliciadoras, homens maus e homens bons e cada perfil tinha uma função nos crimes. De acordo com o delegado Magno Machado Nogueira, depois que as mulheres mandavam as imagens, passavam a ser chantageadas. O acusado dizia que mostraria as fotos para a família e conhecidos da vítima em colégio ou trabalho.

Interligado Muriaé/ Fotos: G1MG