PC prende estelionatário e faz apreensão de medicamentos controlados sem registro

http://www.jornalocampeao.com/2019/09/a-policia-civil-atraves-da-31-dpcabre.html
     A Polícia Civil, através da 31ª DPC/Abre Campo, iniciou uma investigação, após chegar notícia crime que a Prefeitura de Sericita teve um Alvará de Vigilância Sanitária falsificado e usado para tentar cadastro junto a uma distribuidora e fornecedora de medicamentos na região metropolitana de Belo Horizonte. As investigações chegaram no suspeito, 45 anos, e investigando indícios de sua participação no crime, o Delegado Felipe Ornelas, representou pela busca e apreensão na residência do suspeito.
      Na quinta-feira (26), a equipe de Investigadores de Abre Campo, sob a coordenação do Delegado que está à frente do caso, após campana, cumpriu o mandado de busca e apreensão, encontrando na residência do suspeito, muitos medicamentos e documentos diversos, além de 41 cartuchos intactos, calibre 32, e uma bucha de maconha. Após análise nos documentos, foram localizados no meio deles, algumas notas fiscais de aquisição de medicamentos diversos em nome de terceiros, e estavam de posse do investigado, que não tinha vínculo com as empresas. Também foi encontrada junto aos documentos, uma carteira de identidade em nome de terceiros, com a foto do suspeito.
   Averiguando sobre os medicamentos, haviam alguns dentro do prazo de validade e outros vencidos, alguns são de controle rigoroso, cujo acesso só poderia ser por receita específica.
   Em contato com a Vigilância Sanitária do Município de Abre Campo, foi passado a informação que o investigado não possuía registro junto ao órgão para venda, guarda e depósito de medicamentos em casa. Em meio aos medicamentos, foram localizadas receitas médicas em branco, além do carimbo em nome de um médico.
  Diante do material arrecadado e as circunstâncias expostas, foi dado voz de prisão em flagrante ao homem, por manter a guarda e depósito em sua residência, de medicamentos controlados sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente e pela posse de apetrecho para fins de falsificação, crime com pena de até 15 anos, além de outros crimes.
    A investigação e diligência foi coordenada pelo Delegado Dr. Felipe de Ornelas Caldas, e realizada pela equipe de investigadores de polícia Paula Lopes Bonfá, Rafaela Lopes Menezes de Azevedo, Ronaldo de Assis Mamédio, cujos trabalhos cartorários ficaram a cargo da Escrivã Jordana Patrícia Pereira Silva de Paiva, com auxiliares administrativos cartorários Luis Gustavo Gomes Pedra Costa, Miliany Tolentino Coelho e Debora Aparecida Silva Ferreira

Interligado Muriaé