Segundo o Executivo, a denunciante, que atua como catadora autônoma no lixão municipal, levou o caso ao gabinete do prefeito Silas Vieira em 7 de fevereiro. Embora só tenha divulgado o caso nesta terça, a administração municipal diz que tomou providências no mesmo dia, com a “abertura de uma Sindicância Interna Administrativa por meio da Portaria Municipal n.º 857/2024 para apurar a situação, bem como foi registrada ocorrência policial”.
“A Comissão de Sindicância Administrativa ouviu todos os servidores municipais lotados no cemitério local, que foram enfáticos em dizer que restos mortais jamais foram retirados do cemitério e descartados no lixão”, afirma o Executivo em comunicado.
A prefeitura alega também que a denunciante foi intimada em 20 de fevereiro pela Comissão de Sindicância para prestar esclarecimentos, quando “se recusou a fornecer provas do fato denunciado, já que as imagens por ela apresentadas não contém nenhum registro de datas ou outras informações”.
“Assim, aguarda-se o desdobramento das investigações policiais para que sejam esclarecidos todos os aspectos relacionados às denúncias apresentadas. A Prefeitura reitera sua disposição em colaborar com as autoridades competentes para o pleno esclarecimento do ocorrido e reafirma seu compromisso com a preservação da dignidade dos munícipes e o respeito aos seus entes queridos falecidos”, finaliza o Executivo municipal.
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