De acordo com o tenente Nazareno Rodrigues, comandante do 3º Pelotão de Polícia de Meio Ambiente, a operação foi motivada por diversas denúncias de moradores sobre animais circulando sozinhos em vias públicas e às margens de rodovias. “Esses animais colocam em risco motoristas, pedestres e frequentadores de praças, além de ficarem expostos a ferimentos, agressões e doenças, como zoonoses e carrapatos”, afirmou o oficial.
Segundo a Polícia Ambiental, o simples fato de deixar um animal solto em via pública já configura maus-tratos, principalmente quando ele está sujeito ao sol, chuva, fome e frio. Durante a operação, um médico veterinário, designado pelo Ministério Público, identificou animais feridos e doentes.
“Encontramos situações de abandono. Isso já é crime. Os reponsáveis poderão responder por infrações previstas na legislação ambiental, como abandono, falta de cautela na guarda e maus-tratos”, completou o tenente.
A Polícia Ambiental afirmou que a responsabilidade pela guarda dos animais é dos tutores. Quem tiver um animal recolhido deve procurar a própria unidade policial ou a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente. A corporação alerta que a prefeitura não tem atribuição para fazer a devolução dos animais.

