OMO falsificado em Itaperuna pode ter chegado à região de Muriaé, Divino e Carangola

Uma operação recente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro revelou o funcionamento de uma estrutura clandestina dedicada à produção e falsificação do sabão em pó OMO, na versão de 1,6 kg. A descoberta chamou atenção pela dimensão do esquema e pelos riscos que o produto adulterado oferece à população.

Ao entrarem no galpão, os agentes do 29º BPM se depararam com grandes quantidades do sabão falsificado já embalado e pronto para ser distribuído. O caso gera preocupação para cidades próximas, principalmente aquelas localizadas na divisa entre o Noroeste Fluminense e o estado de Minas Gerais, onde há forte circulação comercial.

Segundo informações divulgadas pelo batalhão, o espaço funcionava como uma verdadeira linha industrial. Máquinas de mistura, impressoras de embalagens e insumos de baixa procedência eram utilizados para imitar o produto original. As embalagens copiavam a identidade visual do OMO, mas sem qualquer certificação sanitária ou garantia de segurança para o consumidor. Especialistas alertam que a composição desconhecida pode causar irritações, alergias e outros danos à saúde.

Há indícios de que parte do material adulterado tenha sido colocada no mercado antes da ação da PMERJ. Cidades da região como Muriaé, Carangola, Divino entre outras podem ter recebido o produto falsificado.Por isso, consumidores e comerciantes devem redobrar a atenção, especialmente diante de ofertas com preços muito abaixo do valor normal.

Como identificar possíveis produtos falsos:

  1. Cores da embalagem destoantes, impressão borrada ou erros ortográficos;
  2. Textura, cheiro, cor ou granulação diferentes do padrão da marca OMO;
  3. Ausência de informações essenciais, como lote, CNPJ, data de fabricação ou canais de atendimento;
  4. Preço muito inferior ao praticado nas redes varejistas.
  5. Em caso de suspeita, a orientação é interromper imediatamente o uso e comunicar a Polícia Militar, o Procon ou a Vigilância Sanitária, preservando a embalagem para ajudar na análise.

O galpão clandestino ficava no bairro Colibri e, de acordo com o próprio 29º BPM, era utilizado por uma facção criminosa para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Durante a operação, vários indivíduos envolvidos na produção foram presos, e caixas com materiais utilizados na falsificação foram apreendidas.

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros participantes do esquema e verificar o destino dos lotes que já possam ter sido distribuídos. O objetivo agora é desmontar toda a rede responsável pela circulação do produto adulterado e impedir novos prejuízos à população.

Jornal O Campeão / Com informações da PMRJ

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